Autores: Lorena Cronemberger


Artigo | Cronemberger, L. F.; Franch, M. (2017), Depressão pós-parto e o papel social da mãe: experiências e representações sobre a fase puerperal. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero, Florianópolis.


Resumo: No Brasil, assim como no mundo, encontramos uma maior incidência de casos de depressão em mulheres e, dentre os transtornos depressivos sofridos por mulheres, está a depressão puerperal, que, na estimativa de Mariza Theme (2012), acomete 25% das mães brasileiras. Nos últimos 30 anos, principalmente através de estudos voltados para a relação entre gênero e saúde, vêm-se observando mais a fundo que, para algumas mulheres, a gravidez pode ser uma etapa da vida marcada pelo sofrimento. Mas até que ponto o sofrimento psíquico e a depressão pós-parto estão influenciados pelas desigualdades nas relações de gênero e, especificamente, pelas expectativas que recaem sobre as mulheres em relação ao cuidado com as crianças? O diagnóstico da depressão puerperal leva em conta os aspectos sociais intrínsecos na vivência materna e em sua rede de apoio? Qual a representação da maternidade nas mulheres que vivenciaram a depressão pós-parto? Nossa busca está voltada para uma compreensão acerca da construção social e histórica da maternidade e de como esse tipo de construção configura as subjetividades das mulheres contemporâneas, buscando uma concepção sociológica do problema da depressão pós-parto imbricada na relação entre saúde e gênero.


Consultar: http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1499463557_ARQUIVO_Depressaopos-partoeopapelsocialdamae.pdf